terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

CONFERÊNCIAS: Economia Portuguesa

(CLICAR NA IMAGEM PARA ACEDER À PROGRAMAÇÃO)


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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Música e Política


«Os compositores portugueses do Liberalismo e a Ópera»
Foyer do Teatro Nacional de São Carlos
21.02, 06.03 e 13.03
18:00h - entrada livre

Iniciou ontem, no Teatro Nacional de São Carlos, o primeiro de quatro concertos para canto e piano integrado no ciclo «Os Compositores Portugueses do Liberalismo e a Ópera». Do programa destacam-se excertos de óperas de Alfredo Keil, Augusto Machado, Francisco de Sá Noronha, entre outros.

Os próximos concertos terão lugar nos dias 21.02, 06.03 e 13.03. A entrada é livre.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Livro do Mês de Fevereiro: "Affaire Elf, affaire d’État"


Pequena veleidade aos olhos do cidadão-comum, derradeira tentativa de salvar a honra por parte de quem o escreveu. Eis, ao que se resumiu, o debate gerado em França após a publicação em 2001, do livro «Affaire Elf, affaire d’État (*) ». O título é per si sintomático de um mal-estar nacional, perante a dimensão daquela que foi a maior crise de que há memória na Vª República. O autor, Loïk Le Floch-Prigent, engenheiro de formação, tem um percurso atípico na alta administração francesa. Não é oriundo das grandes écoles por onde passou a maioria dos dirigentes gauleses, nem tão pouco veio do mundo da política. Contudo, François Mitterrand não hesitou em fazer dele um dos mais importantes gestores públicos de França, tendo-lhe sido entregue o destino de empresas como a Rhône-Poulenc, a Gaz de France, a SNCF ou a Elf-Aquitaine. E foi precisamente durante o seu mandato na Elf (1989-1993), que testemunhou e mandatou alguns dos acontecimentos que espoletaram o nebuloso caso Elf, cujos contornos permanecem, ainda hoje, por esclarecer em muitas das suas dimensões. Na condição de arguido, e após seis meses em prisão preventiva, o autor decide, antes do tribunal ler a sentença, contar a verdade. É neste contexto que publicou o presente livro, em estreita colaboração com o jornalista Éric Decouty, sob a forma de uma entrevista semi-estruturada. Le Floch-Prigent promete contar tudo aquilo que sabe sobre o «Caso Elf». Mas procura também limpar o seu nome, e denunciar, «de forma probante» (p.21), o trabalho que a Justiça «deixou por fazer»...
É pois pela Justiça que o autor começa o livro. Considera-se indignado com um sistema judicial que acusa de ter recorrido a «métodos inaceitáveis» (p.24), de ter favorecido alguns arguidos e de ter procurado provar a sua culpabilidade por todos os meios. Denuncia também a intervenção da classe política, que tentou impedir a abertura do processo (p.32), para depois canalizar contra ele todas as suspeições. A descoberta de novos escândalos, nomeadamente a venda de armas a Taiwan ou o financiamento pela Arábia Saudita de várias campanhas eleitorais, terá limitado o poder de pressão por parte de políticos influentes. Mas mais do que tudo, terá sido o número de processos em curso contra Le Floch-Prigent, conjugado com as injustiças de que diz ter sido vítima, que contribuíram para o «descalabro judiciário» (p.37) a que assistiu.

Elucidados os propósitos, o autor descreve-nos a estreita relação de confiança que estabeleceu com o Presidente François Mitterrand (por quem diz sempre ter nutrido uma profunda admiração, p.56), e a forma como este nunca hesitou em lhe atribuir cargos de responsabilidade. Mas quando chegou à Elf, estava longe de imaginar aquilo que veio a encontrar: um «Sistema Elf» (p.59) bem rodado. Prigent procede então à descrição minuciosa da forma como esta empresa petrolífera serviu, desde a data da sua criação, a financiar não só partidos como também o próprio Estado, os serviços secretos, diversos intermediários e vários políticos franceses, os quais acusa de crime de enriquecimento ilícito (p.85). O sistema das «comissões» que vigorava, com as quais diz nada ter a ver (p.79), é-nos contado ao pormenor, nomeadamente através da sua utilização para financiar a expansão da empresa nos mercados do Leste europeu, de África e da América Latina. Na verdade, as comissões mais não são do que o braço financeiro de uma série de «redes corporativas» (p.96) que vão desde partidos até empresários, passando pelas diversas orientações políticas da administração francesa, embora o autor refira que o Partido Socialista se encontra relativamente ausente do «aparelho Elf», talvez por este ter sido criado pelo General de Gaulle.

Este sistema complexo foi desenhado e dirigido por um homem: André Tarallo, representante da direita francesa na empresa, e Director financeiro durante mais de vinte anos. Todas as «missões e comissões ocultas» (p.113) passaram por ele, assim como a condução das operações em África, onde a empresa fez cair governos, promoveu guerras, e vendeu armas aos líderes que apoiou, em troca de petróleo a custos muito inferiores aos valores dos principais mercados internacionais (p.123). Para financiar todas estas operações, a petrolífera francesa criou na Suíça o banco FIBA, uma forma de transaccionar o dinheiro da Elf para os destinatários sem deixar rastos. A empresa surge aos olhos do leitor como uma «obra-prima» da engenharia institucional, tendo não só servido a assegurar a independência energética do Estado francês, como também a promover uma política de tipo neocolonialista. O autor não tem dúvidas de que a Elf constituiu uma estrutura paralela ao Ministério dos Negócios Estrangeiros (p. 61).

É precisamente desse ministério que emana um dos muitos escândalos ligados a este caso: «empregos fictícios para amigos e amantes caras» (p.136). Mas outros também utilizaram a Elf sem rodeios: a Presidência da República para ajudar uma empresa têxtil em risco de falência («Affaire Bidermann», p.155), o Governo para impor a sua presença no Leste europeu, mas sobretudo, para auxiliar o Chanceler Kohl no apoio financeiro aos países do ex-bloco soviético («Affaire Leuna»).

A própria Elf não poupou meios para levar a cabo o seu negócio na área energética, independentemente das «redes» que dela se aproveitaram. A compra de poços de petróleo na Venezuela (através do suborno directo do Presidente venezuelano com autorização explícita do governo francês, p.200), ou a entrada da empresa no mercado espanhol (e o dinheiro que transitou para o governo de Felipe González e a família real espanhola, p.215), são disso bons exemplos.

Depois de ter descrito o «Mundo Elf», o autor termina o livro com três capítulos onde analisa, esclarece e comprova detalhadamente a sua situação financeira. Explica nunca se ter aproveitado da sua posição para beneficiar de fundos que poderia muito bem ter levantado: «não tenho um Ferrari, não tenho um iate, nem 300 m2 em Nova Iorque. Como dizia Molière, ganho dinheiro para viver, mas não vivo para ganhar dinheiro» (p.225). O autor faz uma distinção entre aquele que é o seu património privado, e aquele que era o dinheiro da empresa (logo do contribuinte). Refere também as condições em que adquiriu uma mansão no campo, compra que lhe valeu inúmeras acusações de enriquecimento ilícito na praça pública. Mas segundo Le Floch-Prigent, nem todos tiveram as mesmas preocupações éticas. É o caso de Alfred Sirven, que entrou para a empresa graças a ele, mas que rapidamente se distanciou do seu patrono, provavelmente devido ao fascínio pelo dinheiro, que «abundava em cada gabinete». O livro termina com um novo ataque ao sistema judicial, à classe política e às elites da França em geral, descritas como estando «completamente podres» (p.270). O «sistema Elf» financiou tudo e todos, e segundo o autor, continuará a financiar por muitos anos mais. Le Floch-Prigent apenas quer restabelecer a verdade, e nada teme com as suas revelações. Recusa equipará-las às ameaças de Alfred Sirven, cujo conteúdo poderia, caso viesse a ser revelado, «rebentar vinte vezes com a República» (p.247). Para o autor, chegou a hora do dossiê mais «explosivo» dos últimos quarenta anos se tornar judicial, e deixar de ser político (p.280).

É um homem ressentido que aqui encontramos. Ressentido e revoltado contra um sistema judicial contra o qual não poupa críticas: falta de independência, manipulação voluntária da Lei processual, desrespeito pelo habeas corpus, entre outras acusações. Daí a tentativa por parte do autor em fazer aquilo que não terá conseguido fazer em tribunal: defender-se, ser ouvido e revelar a verdade (ou a sua versão da verdade), sobre factos que presenciou mas com os quais diz nada ter a ver.

A forma como o livro está redigido, isto é, o recurso à entrevista, mostra-nos algum acautelamento perante a dimensão das revelações que são feitas: não acusa, apenas se limita a ir respondendo às questões incisivas – seja-nos aqui permitida alguma ironia – que lhe são colocadas por um jornalista politicamente incorrecto, que roça por vezes a impertinência. Mas trata-se de uma impertinência que legitima (o livro tenta-nos convencer disso) as respostas do entrevistado, que não foge a nenhuma questão.

Le Floch-Prigent dispara em todas as direcções. Critica não só a Justiça, como também a República, a classe política, antigos amigos e aqueles que o deveriam ter ajudado e não o fizeram (como se tivessem ficado favores por cobrar). As revelações, embora assustadoras, não contribuíram para um esclarecimento cabal da verdade. Apenas foram desvendados alguns factos, mas ficamos com a impressão de que mais do que revelações, foram feitas ameaças. Perante estas, a Justiça defendeu-se como pôde (o livro (**) da juíza Eva Joly surgiu como uma resposta clara a esta obra), enquanto que a classe política protegeu-se como soube, isto é, como sempre...

(*) LE FLOCH-PRIGENT, Loïk, Affaire Elf, affaire d’État, Paris, Gallimard, 2001, 303 pp.

(**) JOLY, Eva, Est-ce dans ce Monde là que nous voulons vivre, Paris, Gallimard, 2004, 384 pp.

Thierry Dias Coelho, Universidade Nova de Lisboa

"I Got a Crush...On Obama"

Para a Inês e os outros.....

Para quem foi à conferência


E desta forma tenta-se conquistar as mulheres solteiras a votar, sendo este o grupo que menos vai às urnas!

Made in USA...


A outra face dos EUA. Em ano de eleições, nem lhes fica mal...

O Livro do mês



Durante o NECPRI criou um espaço intitulado «O LIVRO DO MÊS», em que todas os meses aconselhávamos algumas leituras acerca da Ciência Politica e das Relações Internacionais!

Vamos retomar esta actividade!

Envia-nos (necpri@gmail.com) alguns títulos acompanhados pelas informações básicas (autor, edit, data…) e um pequeno resumo.
Não esqueçam que podem estar incentivar e ajudar a selecção de temas e livros eruditos a vida académica.


Obrigada pela vossa colaboração
Margarida B. M. M.

Da Democracia na América


Este ano faz 40 anos da morte do herói Martin Luther King, isto pode não ser boas noticias para a Hillary Clinton!!!!!!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Made in China:

(Clica na imagem)

No you can't!

Pequena paródia contra o McCain...


"Depois de o músico Will.i.am ter feito uma canção a partir de um discurso de Barack Obama (que deu origem a um vídeo com a participação de várias personalidades norte-americanas), chegam agora as primeiras paródias. O colectivo de humoristas e actores denominado Elections08 publicou no seu canal no Youtube um vídeo intitulado john.he.is, com base nas principais ideias do candidato republicano John McCain, mas em tom de crítica às suas propostas. Também o canal Barely Political fez um vídeo semelhante." (in Público.pt, 12.02.2008)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Será que.... (IV)


.........McCain não é suficientemente conservador para o Grand Old Party?

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Questões Fracturantes

"Criticado à esquerda pelas suas políticas económicas e financeiras ortodoxas, restam as questões fracturantes para o Governo e o PS tentarem demarcar-se da direita. Se o PS ganhar de novo as eleições, provavelmente virão o casamento homossexual, a adopção de crianças por gays e lésbicas, etc.
Será bom que, antes da votação, o PS diga claramente o que pretende fazer nestas áreas. É que, para logro, já basta o aborto, em que enganaram os portugueses com uma alegada despenalização, quando afinal veio não só uma liberalização, como uma empenhada promoção do aborto.
Mas os esforços governamentais parecem não estar a atingir os seus objectivos: o número de abortos voluntários nos hospitais públicos encontra-se a pouco mais de metade das previsões oficiais. Uma das mais baixas taxas do mundo, um caso excepcional, segundo o coordenador do Programa Nacional de Saúde Reprodutiva (Francisco Sarsfield Cabral in Diário de Notícias, 29.11.07)."

"Nos cerca de seis meses em que vigora a lei da discriminalização do aborto até às dez semanas há mulheres que já fizeram duas interrupções voluntárias da gravidez (IVG). A Direcção-Geral da Saúde diz que são casos esporádicos. O coordenador do Programa Nacional de Saúde Reprodutiva, Jorge Branco, tem conhecimento de repetições de abortos em alguns serviços desde a entrada em vigor da lei. Muitas mulheres faltam às consultas de planeamento familiar que lhes são marcadas (Catarina Gomes in Público, 11.02.08)."

Vamos ao cinema! Está fechado!? Bora lá fazer um aborto.

Será que....

.....Yes We Can

domingo, 10 de fevereiro de 2008

G.O.P (parte 2)

Por falar em Grand Old Party, e no seguimento do post que a Morcela aqui deixou, convido-vos a ver (e ouvir) o discurso de desistência do Mitt Romney. Conservadores ou fanáticos?

Deixem passar os agradecimentos iniciais, e prestem atenção ao conteúdo do discurso. E ainda há quem diga mal dos Ayatollas...


sábado, 9 de fevereiro de 2008

Será que.....

.........McCain não é suficientemente conservador para o Grand Old Party?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

"As the world watches"

Como já tínhamos publicado no nosso blog oficial, aqui está mais uma iniciativa do Departamento de Estudos Políticos.
Uma conferência organizada pela FCSH, e pelo Departamento de Estudos Políticos e Cultura e Literaturas Moderna, para compreender melhor as eleições nos EUA.
Cada vez mais com uma dimensão global, esta é sem duvida a eleição do homem mais poderoso no panorama internacional, a escolha do presidente dos EUA influência o estado do mundo.
Por isso não faltes a esta iniciativa, dia 14 Fevereiro às 18h no Auditório 001 (Torre B)

Será que....

VIA: 31 da Armada

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

LE MONDE DIPLOMATIQUE: E.U.A. 2008


AS ELEIÇÕES NOS E.U.A.

DIA 13 de FEVEREIRO 2008, pelas 21h30

c/
JOSÉ MANUEL PUREZA, NUNO RAMOS DE ALMEIDA e RUI TAVARES


As Eleições nos E.U.A. são o tema do próximo encontro com o Le Monde Diplomatique, promovido pela edição portuguesa do jornal e pelo Instituto Franco-Português (Av. Luís Bívar – Lisboa). A entrada é livre.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Porque estamos em CPRI?

O cariz internacionalista do povo português é inegável.

Senão vejamos:

Quando um português tem um grande problema pela frente costuma dizer que se vê grego.

Se uma coisa é extremamente difícil de compreender, ele afirma que isso é chinês.

Quem trabalha de manhã à noite é um mouro de trabalho.

Uma invenção moderna e mais ou menos inútil é uma americanice. Quem se gaba em excesso é amigo de espanholadas.

Quem vive com luxo e ostentação vive à grande e à francesa.

Se se faz algo para causar boa impressão aos outros é só para inglês ver...

(piada de oportunidade via e-mail)

IPRI-UNL Destaques do website

A Incerteza

O Quarteto europeu - Alemanha, Grã-Bretanha, França, Itália - reuniu-se em Londres para debater a crise financeira internacional.

O Estado da União

A situação económica e a questão do Iraque foram os temas focados por Bush no último discurso do Presidente perante o Congresso.

Eleições na Sérvia

O nacionalista Tomislav Nikolic venceu a primeira volta das eleições presidenciais sérvias, num momento em que está em jogo a decisão sobre o futuro do Kosovo.

Via e-mail



Olá a todos,

recebi este convite da parte da universidade, onde estive em Londres a estudar, o SOAS.

Assim sendo, um grupo de jovens licenciados, entre outros, das universidades de Oxford, Leicester and the LSE criaram este "portal" sobre Ciência Política e Relações Internacionais.

Como é a vossa área não deixem de visitar, sempre poderá ajudar... mais que não seja tem informação actualizada. Não deixem de passar aos vossos contactos.

Fica aqui o site: www.e-ir.info

boas leituras,
André (antigo aluno)

Nova Lei das Eleições Autárquicas

Para o debate político sobre a reforma eleitoral, é de não perder o artigo de António Vilaringues* na edição de hoje do Público.

"Nada será como dantes no controlo directo da maioria pelos vereadores da oposição. Nos executivos com 5 elementos a oposição terá direito a 1. Nos com 7 a 2, com 9 a 3, com 11 a 4 e com 13 (caso de Lisboa) a 5. Com cerca de 29% dos votos, se a nova lei já estivesse em vigor, o PS elegeria 8 vereadores. As restantes forças políticas, que alcançaram 71% dos votos, teriam de se contentar com 5! É a bipolarização forçada em toda a sua plenitude!"

*especialista em Sistemas de Comunicação e Informação

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Les morts que l'on fait saigner dans leur tombe / Se vengent toujours. (*)



Como não sou uma formiga branca, até considero o Daniel Rodrigues um terrorista, respondo à provocação do anónimo esquizofrénico. Cá está um post sobre o regicidio, uma citação, não do o meu pipi mas de um homem mais ilustre:
"Tenho Grandes imperfeições como homem e como rei. Os meus defeitos procedem de duas causas: primeira, a hereditariedade na gestação do meu ser; segunda, a influência do meio em que nasci e me crie. Considero como primeiro dos meus deveres de pai eliminar ou, quando menos, restringir, por meio de educação mais atenta e escrupulosa, no temperamento, no carácter e na inteligência dos meus filhos, a intervenção dos elementos que actuaram na minha tão imperfeita compleição". (**)

Não sou monárquica mas gostava de D. Carlos e o que mais detesto é saber que sou filha de uma história ou de uma republica instaurada por uma assassinato pelas costas. Tenho nojo da cobardia. Mas como ensina o Evangelho: "A árvore não dá flor enquanto a semente não tenha apodrecido no seio da terra" e o rei D. Carlos foi o martirizado.
Agora só me resta humildemente aguardar o trabalho de Mendes Castro Henriques sobre o famoso "processo do regicidio" e assim talvez consiga-se esclarecer melhor este momento histórico, na verdade vai ser sempre visto e discutido por debaixo de ideologias pré-fabricadas que são assumidas por cada um de nós

(*) Paul Verlaine
(**) Rei
D. Carlos dirigindo a Mousinho de Albuquerque.